03 maio Importação e exportação para pequenas empresas
Os gestores dos pequenos negócios deixam de fazer parte do comércio exterior por acreditarem que não é uma atividade para aqueles que são considerados menores.
Isso é um grande equívoco.
Pequenas e médias empresas podem comprar e vender internacionalmente, ainda que seja em pequena quantidade (como uma caixa ou um pallet, por exemplo). Para que isto ocorra basta uma mentalidade disposta a interagir com outros mercados e o acompanhamento de profissionais especialistas no tema para proporcionar maior segurança no desenvolvimento da operação de compra ou venda internacional.
O comércio exterior não é exclusivo para as grandes empresas. Um dos maiores mitos que existem é achar que para importar ou exportar o empresário precisa comprar ou vender no mínimo um container. É perfeitamente possível você importar ou exportar uma quantidade menor, seja uma caixa ou um pallet, por exemplo. Claro que por questões de custos quanto maior for a quantidade menor serão os custos de transporte, frete e outras despesas que envolvem o processo formal de importação ou exportação. Então, por este motivo muitos preferem grandes quantidades para o rateio ser mais favorável. Essa diferença normalmente é convertida em uma maior margem de lucro para a empresa ou um preço mais competitivo para os clientes.
Uma alternativa mais favorável para os pequenos negócios é ao invés de realizar vários processos de importação ou exportação pequenos e mensais, eles esperam um pouco mais e realizam o processo trimestral. Dessa forma, com uma boa programação nos estoques e uma gestão inteligente ele faz suas operações reduzindo custos dentro da sua realidade. Esta é apenas uma das opções, existem outras, como compras ou vendas coletivas (via cooperativa ou pequenos grupos). Neste caso, os concorrentes diretos (sim, concorrentes diretos se unem com o mesmo propósito: entrar em um mercado para comprar ou vender aquilo que sozinho não seria possível) e os concorrentes indiretos (produtos similares, mas não substitutos) que se apoiam para conseguir barganhar no preço no caso das importações, ou reduzir os custos de exportação no caso daqueles que são exportadores.
Estas são excelentes alterativas para o pequeno empresário conseguir fazer parte de um mercado global. Mas para isso é preciso que a mentalidade do gestor seja aberta e madura para poder aceitar sair da visão comum e enxergar o mundo como possibilidade. Afinal, é preciso lembrar que uma empresa que atua internacionalmente seja comprando ou vendendo é bem vista no mercado interno por proporcionar inovação, qualidade, competitividade, por estar diretamente ligada ao que acontece nos mercados internacionais. Se ela for importadora terá condições de buscar produtos com mais qualidade e preços mais competitivos para oferecer ao mercado interno. Se ela for uma exportadora diversificará o seu mercado, não sendo tão vulnerável as oscilações brasileiras, além de aprender com o seu cliente internacional podendo aplicar este conhecimento ao mercado interno também.
Portanto, comércio exterior é para todos. Basta querer e enfrentar os desafios. Trabalhar com profissionais com experiência e boa referência para evitar erros no processo, multas e perdas.
Por Flávia Chinelato.
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